segunda-feira, 28 de julho de 2014

Bebê na adolescência




É comum a gente ver meninos e meninas sendo pais ainda ainda na adolescência No entanto, o que venho percebendo é que essa situação  é diferente para cada um deles. Não digo que seja regra geral, mas normalmente, após o nascimento do bebê, quem geralmente tem a rotina totalmente modificada é a garota. O que me incomoda, no entanto é a tentativa  de muitas garotas em transferir responsabilidades. Ora,  se não é justo que somente as meninas tenham que lidar  com as consequências de se lidar com o bebê, também não é justo que elas, ao se decepcionarem com os pais de seus filhos, fiquem se lamentando pelas redes sociais que estão cansadas de ficar em casa^num sábado a noite, que têm sido mães e pais de seus filhos, que querem carinho e o que é pior: que gostariam de encontrar alguém que as ame e as ajude a cuidar de suas crianças.
Poxa vida! Filho dá trabalho, às vezes filho é um pé no saco. Mas, na maioria das vezes, eles poderiam ter sido adiados, se a garota tivesse usado a cabeça, não é não? Digo garota porque são elas que têm a vida mais afetada e se cada uma cuidar do seu corpo, a vida será muito mais leve.
Não estou querendo aqui livrar os meninos de sua responsabilidade de pais, mas a verdade deve ser dita: quando se tem um bebê, é a vida da menina que muda mais. Portanto, pense bem antes de transar sem proteção. Use a cabeça. E não tenha a ilusão de que outro menino irá assumir seu filho, se o próprio pai dele não está assumindo, ok? Isso só acontece em filme. Na vida real a dança é bem outra.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Desilusão (para Joice Paiva )



Quando a gente começa o primeiro relacionamento, todos os sonhos são dele. E todas as experiências reais também. A gente passa horas testando vários tipos de beijos ( até aquele que lambuza a boca com chocolate), a gente passa horas ao telefone porque parece que o assunto nunca acaba, a gente planeja meses antes o que vai dar de presente no  dia dos namorados. Sem falar nas primeiras vezes vividas juntos: a primeira carícia mais íntima, o primeiro apertão nas costas nuas, a primeira transa, o primeiro orgasmo, a primeira sensação de ser plenamente um homem ou uma mulher...
Além disso, o futuro parece não ter limite. São muitas viagens de fim de semana, churrascos em família, noites à toa em frente à TV, cineminha, sorvete, lanches e muitas pizzas.
Mas a adolescência é um período de transformações. Assim como o corpo, a mente da gente também muda e nem sempre esse amor tão puro acompanha tanta mudança. Por isso mesmo é difícil esse primeiro amor ser pra sempre. E, se acontece o rompimento, vem a desilusão. 
E a gente chora, chora e acha que nunca mais a vida terá a mesma cor. E não terá. O que não significa que não terá outras cores igualmente ou até mais belas. 
Tenho aprendido que muito da dor que temos quando perdemos um amor é resultado não só da desilusão, mas também e, principalmente, do nosso orgulho. Não conseguimos aceitar que o ser amado possa conseguir viver sem tudo aquilo que vivemos juntos.
Egoísmo isso?
Não acho que seja. Pelo contrário, penso que é mais uma forma que nossa mente tem de manter-se lúcida, apesar da dor.
E não é esse mesmo orgulho que nos faz seguir em frente e conseguir, um dia, fazer a escolha certa de amar de novo?
Não sei.... acho que sim. 

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Do livro "Confissões de adolescentes" de Maria Mariana





                                       Duas simples bocas podem fazer
maravilhas com duas simples almas.
                                       Das bocas para a mão que faz carinho,
                              dos carinhos para o corpo nu, do
                       corpo para a vontade de virar um só.
                      Dor no coração.
                     Líquido que sai como escorregão.
                        Desejo que tudo se acabe logo
                     se não morrerei.
                     Desejo que tudo dure eternamente
                             se não morrerei.
                           E quando acaba, desejo de comer doce.
                           Beber água e fazer xixi
                           Ter um travesseirinho.
                            Dormir acariciando os cílios.
                           Ou então, se possível, ter muitos 
                            filhos.
                           Se não morrerei.

                              Maria Mariana

sábado, 8 de setembro de 2012

É preciso ter cacife pra ser biscate


Muitas meninas me escrevem chorando porque os carinhas com os quais saíram sumiram depois que elas cederam à tentação de transar com eles. No entanto, conforme a conversa ia seguindo, todas elas me contaram que, quando a transa aconteceu, eles nem namorando estavam.  Isso começou a me encucar há tempos e, de tanto pensar no assunto, cheguei à seguinte conclusão: é preciso ter cacife ( e muito) para ser toda moderninha no amor. Não é qualquer mulher que segura a barra de viver uma relação descomprometida com alguém. Veja bem! Se você conhece uma pessoa e sente que ela é especial pra você, não caia na ilusão de achar que vai transar com ela e que isso vai ser para você sexo por sexo. Claro que pode acontecer de você viver algo assim, mas não vai ser com alguém que você considere tão especial ao ponto de chorar se ele não ligar no dia seguinte. De nada adianta ser moderninha na hora de conquistar e depois ser toda romantiquinha na hora de chorar. 
Assume-se do jeito que você é. Se você sentir que só quer curtir o cara porque ele é bonitinho, ótimo. Tem todo o meu apoio para ficar com ele sem neura, sem culpa ( desde que use camisinha, claro). Neste caso, se ele ligar ou não, ficará tudo bem com você porque a fila anda. Agora, se o cara for especial pra você, se você sentir que coração quer algo mais do que sexo, não vá se entregando assim tão fácil, não.  Essa coisa de transar no primeiro encontro, depois casar e viver feliz para sempre é coisa de filme, criança. Na vida real isso é quase impossível de acontecer. Dê a ele a chance de conquistar você, de dar valor a você. Porque tudo que penamos para conquistar a gente valoriza mais ( e isso vale também para os relacionamentos).  Vale a pena esperar um pouco pra ver se rola sentimento por parte dele também antes de se entregar. Assim, as chances de receber um torpedinho romântico no dia seguinte aumentam. (e muito ). Neste caso, para a escolha certa vale aquele ditadinho famoso que diz: o melhor da festa é esperar por ela. Beijos. M. L.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

A escolha certa!!: Quero minha melhor amiga de volta!

A escolha certa!!: Quero minha melhor amiga de volta!

Quero minha melhor amiga de volta!



Eu fui mesmo uma idiota. Quando comecei a namorar há dois anos e meio me afastei de todos os meus amigos e até da minha melhor amiga. Inclusive não estive ao lado dela quando ela mais precisou de mim. Me arrependo muito disso, queria que nossa amizade voltasse a ser como antes. Como faço pra isso acontecer? (Baby)


Bem, Baby... essa situação é mais comum do que você imagina. Quando a gente se apaixona a tendência é só ter olhos para a pessoa amada e muitas de nós caímos na armadilha de deixar os amigos de lado. Sua amiga deve estar magoada. E com razão. Mas nada impede que você a procure e diga a ela o quanto se arrepende e o quanto a ama. Nesses momentos a escolha certa é ser sincera. Se a amizade é forte, com certeza vocês ficarão juntas de novo. Comigo deu certo. Beijocas e boa sorte.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Fiquei com um amigo, mesmo gostando do melhor amigo dele. O que faço agora? Breninha



Breninha...você tem que primeiro avaliar o que te fez ficar com o melhor amigo do cara que você gosta. A gente pode fazer isso pro diferentes motivos: minuto de bobeira, atração irresistível, vingancinha, provocação. Fique quietinha um pouco e descubra qual foi o seu caso. Mas, na minha opinião não leve isso tudo muito a sério, não. Você me disse que só tem 13 anos. É muito comum esse tipo de confusão na sua idade. Pra te falar a verdade isso é comum em qualquer idade. Mais do que escolher um dos dois, a escolha certa é: se você gosta do outro, diga isso a ele. Seja sempre sincera com os dois e, principalmente com você mesma. Boa sorte pra você. Abraços. M. L.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Minha namorada quer um tempo pra ficar só com as amigas. Mas a gente só tem os finais de semana pra se ver. Não quero ficar bravo. Entendo ela, mas quero ficar com ela também. O que eu faço?

Victor... me parece muito claro o que você deve fazer. Conversar com ela de coração aberto.  E sem medo de ouvir algo que não queira. Não sei qual o motivo que faz com que vocês só possam se ver nos finais de semana. Talvez ela também não veja tanto as amigas durante a semana, mas o natural seria que ela também tivesse essa vontade imensa de ficar só com você também ( pelo menos na maior parte do tempo). Se  isso não está acontecendo e ela está  preferindo ficar só com as amigas, algo está errado no relacionamento de vocês. Na verdade eu acho que você já percebeu isso, não é? Só que está sem coragem de assumir pra você mesmo que talvez você goste mais de ficar  com ela do que ela goste de ficar com você. Mas somente um bom papo olho no olho é que vai te dizer se eu tenho razão. Nesse caso, a escolha certa é conversar, sem mais delongas, sem tapar o sol com a peneira. Boa sorte para você e lembre-se: Quando a gente precisa mendigar um olhar é porque esse olhar já não é mais da gente.  Abraços. M. L.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Eu vi o meu pai traindo a minha mãe! Conto ou não conto pra ela?

 Júnior,  a traição é uma palavra que inventaram para explicar a decepção que sentimos quando alguém faz algo que jamais imaginaríamos que faria. No seu caso, é normal estar confuso porque mais do que estar traindo a sua mãe, seu pai lhe causou uma decepção muito dolorida. No entanto, eu acredito que você, antes de sair contando tudo pra ela, deve primeiro conversar muito com ele e ouvir o que ele tem a dizer a respeito de tudo isso. É difícil de entender, mas o seu pai não é o mesmo homem que é marido de sua mãe. A relação homem-mulher é muito mais complicada do que os filhos possam imaginar. Nesta caso, a escolha certa é conversar com ele de coração aberto antes de tomar qualquer decisão. Assim, se você decidir contar à sua mãe o que viu, o fará sem arrependimento, ok? Um grande abraço.